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Como utilizar melhor as trocas de marchas

Saber como utilizar melhor as trocas de marchas de uma bicicleta é essencial para pedalar com qualidade. Por isso, vale a pena entender como elas funcionam. Então, continue lendo este artigo e, nos tópicos a seguir, confira as principais informações a seu respeito.

  • Como funcionam as marchas
  • Como utilizar melhor as trocas de marchas
  • Dicas para usar a troca de marchas

Como funcionam as marchas

É importante entender que quanto maior o número de marchas, mais opções de velocidades o ciclista tem. No entanto, isso não significa necessariamente que quanto mais melhor. Afinal, o principal é saber como usá-las. 

Além disso, a necessidade de mais ou menos marchas depende do uso que se faz da bicicleta, isto é, por onde você vai pedalar. Desse modo, é desnecessário que uma bike tenha muitas marchas se você pedalar somente por lugares planos.

Até porque as primeiras marchas, as reduzidas, servem para pedalar por locais mais íngremes. A escolha do número de marchas para a bicicleta varia de acordo com o perfil do ciclista.                             

Saiba que, em geral, recomenda-se que as trocas de marchas aconteçam quando você está pedalando. É indicado também que na hora de acionar o câmbio, seja feito da seguinte forma: mão direita para o câmbio traseiro e mão esquerda para câmbio dianteiro.

E mais, quanto maior o número no indicador de marchas, mais pesado fica para pedalar, assim como a tendência para pegar maiores velocidades. Já nas alavancas duplas de câmbio, a maior serve para aliviar o pedalar e a menor para deixar mais pesado.

Como utilizar melhor as trocas de marchas

Agora que você conheceu o funcionamento das marchas, está na hora de entender como trocá-las. Para os iniciantes, a dica é, em um primeiro momento, utilizar apenas o câmbio traseiro, que é acionado com a mão direita.

No início, vale a pena ainda escalonar as marchas para sentir a diferença entre as marchas leves e pesadas. Como já dito, só quando estiver pedalando.

Também observe como o peso das marchas muda a cada troca ao pedalar.

Mais um cuidado é o de trocar apenas uma marcha de cada vez, e claro, deixar naquela que oferece mais rendimento com conforto, a não ser que você queira se exercitar mais, assim, pode deixar a bike mais pesada para forçar mais as pernas ou mais leve para girar mais nas pedaladas.

De todo modo, não se esqueça de sempre manter a cadência. Em outras palavras, permanecer na mesma velocidade média de giro da perna de modo constante. E trocar as marchas só quando for necessário, o que costuma acontecer quando ocorrem mudanças de inclinação do terreno ou quando há vento do trajeto.

Recomenda-se também que a cadência das pedaladas fique de 60 a 90 voltas por minuto. E claro, com o tempo, a troca de marchas se torna automática.

Dicas para usar a troca de marchas

Depois do ciclista dominar a troca de marchas do câmbio traseiro, chega a hora de usar o dianteiro. Nem todas as bicicletas têm os dois câmbios, mas quando há, significa que existe mais de uma coroa junto aos pedais.

Assim, quando existem três coroas, a do meio é para qualquer situação, a maior é para descidas ou velocidade e a menor é para subidas fortes. Além disso, na alavanca do câmbio dianteira, o número um é a coroa menor, o dois é a do meio e o 3 é a maior.

Assim, ao se deparar com uma subida forte, é adequado mudar a marcha para a coroa menor antes da subida. Até porque o câmbio dianteiro não engata sob pressão. Então, é fundamental suavizar a pedalada na hora de trocar as suas marchas. 

Quando o ciclista estiver bem familiarizado com as marchas, pode usar todas elas. Nesse sentido, é importante dizer que uma bike com 21 marchas, por exemplo, não tem 21 velocidades diferentes. Isso porque há marchas que repetem a mesma relação de desmultiplicação, também chamada de relação de velocidade.

E mais, é comum que haja um “buraco” na relação, o que quer dizer que uma marcha pode estar muito pesada e a segunda muito leve. Nesse caso, deve-se escolher entre uma delas, reduzir a velocidade ou fazer mais força. 

Mas se passar da coroa do meio para a menor, é apropriado endurecer duas marchas no câmbio traseiro para manter uma continuidade na relação. E se passar da coroa do meio para a maior, amoleça duas marchas no câmbio traseiro.

De qualquer forma, é melhor não cruzar a corrente. Ou seja, não engatar a coroa maior na frente com relação maior atrás e vice-versa.


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