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Como escolher uma Bomba de ar para sua bicicleta ?

Bomba de pé ou Bomba mini ? Volume ou Pressão ? Confira os tipos disponíveis e a utilização de cada modelo

Acessório obrigatório para todos os praticantes do ciclismo em geral, a bomba de ar serve para um único e simples propósito: fornecer ar sob pressão para o conjunto câmara e pneu.

Entretanto, a enorme variedade de marcas, tipos e utilizações específicas existentes no mercado a decisão final se torna um pouco mais difícil, porém, é possível escolher a bomba que seja mais adequada as suas necessidades.

Para auxiliar na escolha de sua próxima bomba de ar, neste blog explicamos suas principais utilizações e destacamos as bombas que devem ser consideradas como  ” Diferenciadas “ na hora da sua compra. continue lendo!

Tipos

Mini bomba ou bomba portátil – estes modelos priorizam a leveza e a portabilidade, Acessório obrigatório para qualquer ciclista que se aventura a mais de 1km de casa.

 

Bomba de quadro – Mais eficiente que as mini bombas, os modelos de quadro possuem um tamanho maior, que lhes proporciona um maior volume de ar. Por outro lado, são pesadas e podem se soltar do quadro em trechos não pavimentados. Indicadas para uso em bicicletas de estrada e recreacionais.

Bomba de pé (ou também conhecida de Bomba de Oficina) – Os modelos bomba de pé são presença obrigatória nas garagens ou residências de todo ciclista que utilize a bicicleta com frequência.

Mangueira de ar com um bom tamanho, compatibilidade com válvulas Presta e Schrader, medidor de pressão com boa legibilidade e um barril com grande volume de ar são características desejáveis neste tipo de bomba. Ignore solenemente os modelos sem manômetro!

Aplicadores de CO2 – Desenvolvido para utilização emergencial em provas e competições, o aplicador de cartucho de CO2 permite encher um pneu em pouco mais de 3 segundos.
Apesar desta grande vantagem, o preço é alto e é de uso único.

Utilização primária

A primeira coisa que devemos levar em consideração na hora da compra é como a bomba de ar será utilizada. Embora eventualmente as bombas possam ter performance razoável para encher tanto pneus de bicicleta de estrada quanto de MTB, um modelo específico para cada modalidade cumprirá sua tarefa de maneira mais rápida e eficiente.

Pressão x volume de ar – Uma confusão frequente entre novatos refere-se à diferença entre pressão e volume do ar. Afinal, como é que aqueles pneus de alta performance das bicicletas de estradas utilizarem pressões superiores a 100psi, enquanto o pneu dos nossos carros rodam com 28psi?

Via de regra, quanto menor o volume do reservatório de ar – seja este a câmara de ar do pneu ou a câmara pneumática do amortecedor -, maior será a sua pressão de trabalho. Desta forma, pneus de bicicletas de estrada necessitam de uma bomba que disponibilize pressões de até 160psi, enquanto em uma mountain bike (aquela que utiliza pneus mais “grossos e com ranhuras”), o acessório deverá priorizar o volume de ar, de forma a permitir encher o pneu com o mínimo de esforço.

Precisão

A melhor maneira de se medir isto é através de um manômetro.

É importante ressaltar que bombas portáteis são acessórios emergenciais apenas. Embora alguns modelos possuam pequenos manômetros incorporados, sua precisão via de regra é sofrível. Portanto, qualquer pessoa que pedale pelo menos três vezes por semana deveria levar em consideração a aquisição de uma bomba de pé, já que este modelo proporcionará a precisão necessária na calibragem dos pneus.

Procure por modelos com mostradores que possibilitem uma boa leitura, de tamanho médio a grande, levando em consideração que os manômetros geralmente são mais acurados em sua região intermediária de leitura. Um manômetro posicionado próximo à alavanca da bomba pode ser uma vantagem a mais para as pessoas com problema de visão.

As bombas elétricas com manômetros digitais são uma opção para quem procura praticidade e agilidade além de acompanhar um acessório para sinalização noturna, embora seu custo seja substancialmente mais elevado.

No Brasil, câmaras de ar para pneus de bicicleta são oferecidas com duas opções de válvulas de ar: Presta (conhecida como ‘bico fino’) e Schrader (similar às utilizadas em automóveis). Embora a maioria das bombas de ar oferecidas no mercado sejam compatíveis com ambos modelos, nem todas o são.

A conversão para este ou aquele tipo de válvula pode ser realizado através de adaptadores externos, mediante a inversão da montagem do mecanismo da cabeça da bomba, ou através do termo  ‘bico automático’, que reconhece automaticamente o tipo de válvula. Embora mais caro, sempre que possível dê preferência para este último tipo, já que o usar adaptadores ou desmontar os componentes internos da bomba no meio de uma trilha sempre podem resultar em perda de peças e a consequente inutilização da bomba.

Dimensão e peso

Se a bomba de ar for utilizada em ambiente doméstico ou de oficina, questões como peso e tamanho são serão a maior das preocupações. Porém, no caso de bombas portáteis para utilização na estrada ou em trilhas, o ideal é que o acessório seja o mais leve e compacto possível.

O problema é que, dependendo das dimensões do seu corpo (barril), a bomba poderá não entregar a pressão ou volume de trabalho necessário para encher corretamente o pneu da bicicleta. Desconfie de modelos voltados para uso MTB com o corpo muito fino, o que significa que o barril da mesma é de baixo volume, exigindo assim um maior esforço e tempo durante a operação de inflar o pneu.

Construção e manutenção

Tecnicamente falando, uma boa bomba de ar deveria durar uma eternidade. Entretanto, assim como qualquer acessório, ela também está sujeita a ser danificada tanto pelo uso quanto pela falta de uso.

A qualidade da construção de uma bomba está diretamente ligada ao tipo de material empregado em sua construção. Enquanto que na maioria das bombas de ar de baixo custo prevalece o plástico como material principal, modelos topo de linha são construídos em liga de alumínio ou fibra de carbono, aumentando sua durabilidade sob uso constante.

Embora para o usuário recreacional a utilização de modelos mais baratos seja a opção mais lógica, deve-se ficar atento à qualidade do material empregado. Evite sempre que possível modelos com a alavanca de travamento da cabeça em material plástico, que se quebra facilmente.

Em modelos que necessitam de desmontagem da cabeça para a alteração do tipo de válvula, dê preferência para modelos com a rosca metálica, pelo mesmo motivo acima.

Já os praticantes entusiastas e atletas, a aquisição de um modelo intermediário ou topo de linha deve ser encarada como um investimento a médio/longo prazo.

Estes modelos permitem sua total desmontagem, possibilitando sua lubrificação e reparo. Muitos modelos costumam utilizar bicos automáticos, que funcionam tanto com válvulas Presta quanto Schrader sem a necessidade de adaptadores ou desmontagem. Este sistema, além de diminuir o tempo de operação, não corre o risco de se perder alguma pequena peça no meio da trilha.

Cuide da sua bomba!

Toda bomba de ar deve ser limpa com frequência. Chuva, lama e outros tipos de detritos podem oxidar e até mesmo inutilizar o acessório. E o que é pior: o risco de descobrir o problema justamente quando você mais precisa da bomba é enorme!

Mantenha a tampa protetora da cabeça sempre fechada para evitar que detritos e sujeira penetrem em seu interior e danifique o mecanismo.

Lembre-se: mesmo quando não utilizada, a bomba de ar está sujeita a ações da natureza, principalmente se ela encontra-se presa ao quadro. Uma boa medida de proteção é manter a bomba embalada em filme PVC (aquele utilizado para embalar alimentos). Isto manterá sua bomba limpa e sem a possibilidade de corpos estranhos entrarem no bocal, inutilizando-a.

Sempre que o barril apresentar alguma resistência incomum durante a operação de inflar o pneu é sinal que a bomba precisa ter o interior de seu barril lubrificado. Utilize para isto graxas leves e resistentes à água.

 


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